| São Paulo, terça-feira, 25 de julho de 1995 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Venda aquece Ponto Frio
DA SUCURSAL DO RIO O crescimento dos índices de venda e as melhores condições de negociação de preços com os seus fornecedores. Esses foram os dois fatores que permitiram à Globex Utilidades alcançar rentabilidade de 31,6% no ano passado.A avaliação é do diretor comercial da empresa, Albert Arar, 53. A Globex controla as lojas Ponto Frio e Buri. Ao todo, são 192 lojas instaladas em 11 Estados e 5.000 funcionários. Segundo o Datafolha, a Globex foi a segunda empresa mais rentável do comércio em 1994 e ainda se posicionou entre as dez com melhor desempenho no ano passado. A Globex ocupou a 101ª posição entre as 300 maiores empresas de capital aberto (com ações negociadas nas Bolsas de Valores) em 1994. No ano anterior, a empresa estava em 122º lugar. O aumento das vendas do grupo foi de 81,6%, comparado a 1993. ``Inicialmente, a previsão era a de crescer 50% em 1994", afirma Arar. O impulso nas vendas foi sentido principalmente a partir da introdução do Plano Real, em julho passado. No segundo semestre de 1994, as vendas dobraram em relação aos primeiros seis meses do ano. Segundo dados divulgados por Arar, as vendas da Globex no ano passado alcançaram US$ 1,12 bilhão. O lucro líquido foi de US$ 59 milhões. Para este ano, a empresa projeta um crescimento de cerca de 30% nas vendas e um lucro líquido de US$ 85 milhões. Atualmente, 60% das vendas da Globex são efetuadas por meio de crediário. ``O único fator negativo provocado pelo Plano Real foi o aumento da inadimplência", diz o diretor-executivo do grupo, Eduardo Koehler, 48. As 110 lojas Buri registraram um crescimento no ano passado de 91%. As 82 lojas que têm o nome fantasia de Ponto Frio venderam 77% mais. ``Levamos um ano e meio para absorver a cultura da Buri", conta Arar. O executivo explica o crescimento maior nas vendas das casas Buri, que foram compradas pelo grupo em 1992. Entre os planos de investimento, estão o programa de informatização da empresa, com orçamento de US$ 15 milhões, e o setor de vendas por atacado para pessoa jurídica, com base em São Paulo. Nos próximos seis meses, o grupo investirá também nas vendas de computadores. Texto Anterior: Arapuã `ligadona' em eletrodomésticos Próximo Texto: Real dá corda na Technos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |