São Paulo, terça-feira, 25 de julho de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Polícia Federal apreende 27 armas no Rio

DA SUCURSAL DO RIO

A PF (Polícia Federal) apreendeu na madrugada de sábado 27 armas que pertenciam a um armeiro conhecido apenas como "Toninho", acusado de vender e alugar armas para traficantes de Niterói (região metropolitana do Rio).
Essa foi a maior apreensão de armas no Rio desde a descoberta de um lote de duas toneladas de armamento no Aeroporto Internacional do Rio (Galeão), há cerca de três semanas.
No sábado, policias federais prenderam em flagrante João Ugatti Turetta, o ex-policial civil Alex Barreto Vadnjal e Rogério Ferreira da Silveira, que negociavam a venda das armas.
Os três faziam negócio dentro de um Chevette, em São Cristovão (zona norte do Rio). Ao serem interrogados, indicaram o endereço do armeiro em Niterói.
Quando os policiais chegaram à casa de Toninho, este havia fugido, mas sua mulher, Sandra da Silva Brito da Cunha, que estava armada, foi presa no local.
Na casa, foram apreendidas duas pistola Smith-Wesson, um fuzil mini Rugger, um fuzil AR-15, um Winchester, uma metralhadora, três pistolas, quatro escopetas e dois rifles.
Também foram encontrados carregadores para AR-15 e FAL (Fuzil Automático Leve), um silenciador e um rádio de comunicação da polícia.
A PF terminou ontem o relatório sobre o caso do coronel-aviador reformado da Aeronáutica Latino da Silva Fontes, preso em flagrante com 420 quilos de munição. O relatório será enviado hoje para o Ministério Público.
Parte da munição apreendida com Latino era composta por 10 mil balas de fuzil AK-47. A PF ganhou na Justiça o direito de ficar com as balas para seu uso.

Texto Anterior: Engavetamento com 4 caminhões na marginal mata 1 e pára 27 km
Próximo Texto: Assalto atrasa inquérito federal
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.