São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 1995 |
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Sangue do meu sangue A defesa dos monopólios estatais do petróleo e das telecomunicações dominou o almoço de anteontem em homenagem ao presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Barbosa Lima Sobrinho. A certa altura, o homenageado fez um ``relato histórico". Contou que, em 88, esteve em Brasília para defender o monopólio do petróleo junto aos membros do Congresso constituinte. Logo no início da conversa com Fernando Henrique Cardoso, o jornalista ouviu do então senador: - Se o senhor veio aqui defender o monopólio do petróleo, não perca seu tempo. Ele está no meu sangue, como estava no sangue de meu pai e de meu tio. Depois de relatar a história, Barbosa Lima Sobrinho voltou-se para o deputado paulista José Pinotti (PMDB), que estava presente à homenagem: - Talvez o senhor, que é médico, possa nos explicar que estranha doença é esta que altera o sangue das pessoas. E Pinotti, sorrindo: - Não, infelizmente. Sou ginecologista. Texto Anterior: Pé no freio; Todos a bordo; Jogo feito; Uma no cravo...; Longe do PT; Hora do repeteco; Forma e conteúdo Próximo Texto: CNA move ação no STF contra a cobrança da TR Índice |
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