São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 1995 |
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Indy faz `Indianápolis cover'
MAURO TAGLIAFERRI
Assim como as 500 Milhas de Indianápolis, corrida mais tradicional do mundo, a prova no oval de Brooklyn, Estado de Michigan, requer resistência dos carros e dos corredores. Em 94, apenas 8 dos 28 carros que largaram completaram a corrida, vencida pelo canadense Scott Goodyear após três horas e sete minutos. ``É uma prova imprevisível, assim como Indianápolis", disse o brasileiro Raul Boesel. O piloto apontou, porém, algumas diferenças entre as duas corridas. ``Primeiro, as velocidades em Michigan são maiores", contou. Mas, principalmente, porque os carros se mantêm constantemente rápidos. ``A pista é diferente da de Indianápolis, anda-se de pé embaixo o tempo todo", afirmou Boesel. ``É como se as curvas um e dois de Indianápolis fossem emendadas, sem haver um trecho reto entre elas", disse. ``Além disso, as curvas três e quatro também são emendadas e o `banking' (ângulo da pista em relação ao solo) é maior. Só a reta oposta não tem inclinação", acrescentou. O brasileiro acha que as equipes buscarão o acerto dos carros em seus componentes mecânicos -suspensão, altura e amortecedores-, e não pela aerodinâmica. ``É fácil ganhar aderência colocando asa, mas isso mata o carro em termos de velocidade", explicou. Texto Anterior: Fifa mantém a seleção no topo Próximo Texto: Dirigentes agem para diminuir a velocidade Índice |
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