São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 1995
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Seleção de vôlei usa ataque de `teens' para se renovar

SÉRGIO KRASELIS
DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção brasileira masculina de vôlei está de cara nova.
Desde a última segunda-feira, a equipe vem treinando no Rio de Janeiro com três atacantes que vieram da seleção juvenil.
Giba, 18, Manius, 19, e Reinaldo, 22, formam o trio de jovens que o técnico José Roberto Guimarães chamou entre os 12 jogadores convocados para atuar nos próximos compromissos do time.
O primeiro acontece nos dias 10 e 12 de agosto, quando a seleção faz dois amistosos contra o Canadá, em Toronto. O segundo é a disputa da USA Cup, em Atlanta, EUA, de 15 a 19 do mesmo mês.
Ao fazer a convocação, Zé Roberto disse que os jogadores chamados não vieram apenas para ``fazer número".
Isso porque, no próximo dia 30, o técnico terá de volta os titulares Giovane, Maurício, Paulão e Tande, além de Gílson e Schwanke, a formação que disputou a Liga Mundial da temporada 95.
Com o retorno dos seis, além de Kid e Alex Lenz, outro juvenil de 20 anos, convocado pela primeira vez, Zé Roberto vai trabalhar com 20 atletas, tendo que selecionar aqueles que vão disputar o Sul-americano, em setembro.
``Todos têm chance na seleção", avisa o treinador, que elogia os juvenis. ``Os jogadores chegam motivados na seleção e tentam superar várias dificuldades", afirma o técnico.
Para não ficar apenas com jogadores novatos, Zé Roberto decidiu trazer de volta o experiente levantador Paulo Roese, 32.
Roese, que não era convocado desde o Sul-americano de 89, diz que ficou surpreso com sua volta à seleção brasileira.
``Agradeço por essa nova oportunidade. Posso dizer que estou curioso e bastante otimista", afirma Roese, que acrescenta:
``Vim para o time sabendo que o Maurício é o melhor levantador do mundo, mas sei que tenho condições de lutar com os outros levantadores", afirma.
Segundo o técnico Marcos Lerbach, da seleção juvenil (leia texto nesta página), os jogadores chamados por Zé Roberto representam a nova safra do vôlei brasileiro. ``Eles já estão entre os melhores do mundo", afirma Lerbach.

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