São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 1995
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Entenda a criação de modelos

ESPECIAL PARA A FOLHA

A computação gráfica estuda, entre outras coisas, técnicas para "sintetizar imagens". Um dos objetivos é o fotorrealismo, ou seja, a geração de imagens de cenas fictícias que pareçam fotos de cenas reais.
As aplicações são muitas. O processo de síntese de imagens envolve a modelagem, que trata da criação de um modelo geométrico que descreve precisamente a cena tridimensional (3D).
A outra fase é a de rendering, que trata de criar, a partir do modelo da cena, a imagem a ser mostrada no computador.
Cada fase utiliza técnicas próprias. Um programa de modelagem 3D implementa ambas as fases. Inclui técnicas para a descrição geométrica de cenas tridimensionais e também técnicas de rendering, que permitem a geração de imagens finais "realísticas".
Até pouco tempo atrás, programas desse tipo só podiam ser usados em estações de trabalho gráficas ou computadores de grande porte, mas gradualmente já existem bons programas para micros pessoais.
A única restrição é que, em geral, é necessário uma configuração mínima com bastante memória RAM e disco, um vídeo de boa resolução e uma placa gráfica.
A criação de modelos 3D é mais difícil do que descrever modelos 2D. O usuário precisa manipular objetos 3D no espaço, mas está interagindo com uma projeção do objeto na tela do computador, que é bidimensional.
Com isso, nem sempre é possível observar todas as características do objeto tridimensional. Em geral, o principal mecanismo de interação com o programa é o mouse, que também é um dispositivo bidimensional. Uma interface bem projetada pode minimizar essas restrições.

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