São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 1995
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Recursos produzem imagens realísticas

MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA
ROGÉRIO DEI SANTI
ROSANE MINGHIM

MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA; ROGÉRIO DEI SANTI; ROSANE MINGHIM
ESPECIAL PARA A FOLHA

O "MacroModel" tem bons recursos para gerar imagens finais realísticas. É possível associar "materiais aos modelos em uma cena e alterar atributos de um material, como cor e rugosidade.
O programa já traz um conjunto de materiais (por exemplo plástico, mármore etc.). O usuário pode criar novos materiais e associá-los aos objetos.
Além disso, permite vários níveis de ``anti-aliasing" -isto é, eliminação de defeitos como o familiar ``serrilhado" de gráficos por computador.
Somente uma técnica de iluminação está disponível (Gouraud) e não há possibilidade de aplicações de textura. Além disso, na mudança de tamanho da janela de edição, algumas vezes a posição do modelo da janela foi alterada inesperadamente.
A geração das imagens finais é relativamente rápida -dependendo do nível de ``anti-aliasing" escolhido). Para cenas simples e resolução da imagem não muito alta, o rendering pode ser feito usando apenas a memória do micro.
Com cenas mais complexas ou opções de rendering mais sofisticados, torna-se necessário usar mais memória.
Nesse caso, o usuário pode recorrer à memória virtual do Mac, mas isso obviamente torna o processo de rendering mais lento.
A documentação disponível é bastante adequada, com a única restrição de ser em inglês -assim como o programa.
Os manuais são muito claros e de boa qualidade.
O ``Workbook", por exemplo, fornece uma visão geral das principais operações de criação de modelos disponível.
O programa testado foi uma versão demonstração, que não permitia, por exemplo, salvar os modelos desenvolvidos.
Em função disso, não foi possível fazer o teste de modelos novos de complexidade alta. Também não foi realizado o teste de gravação de múltiplos formatos.

Os testes com o "MacroModel" foram realizados no InterMídia, o laboratório de multimídia do Instituto de Ciências Matemáticas de São Carlos, Universidade de São Paulo (ICMSC-USP). Foi utilizado um micro Apple PowerMacintosh 7.100 de 66 MHz AV (audiovisual), 32 Mbytes de memória RAM, 540 Mbytes de disco rígido e monitor colorido de 17 polegadas.

MARIA CRISTINA F. DE OLIVEIRA é PhD em computação pela Universidade de Wales, Bangor, Reino Unido. Faz pesquisas em computação gráfica, modelagem e visualização no ICMSC-USP.

ROGÉRIO DEI SANTI é bacharel em ciências da computação pela Unesp de Rio Claro.

ROSANE MINGHIM é PhD em computação pela Universidade de East Anglia (Inglaterra) e mestre em engenharia elétrica pela Unicamp. Faz pesquisas em computação gráfica e visualização no ICMSC-USP.

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