São Paulo, sábado, 29 de julho de 1995
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Sindicato acha aumento precoce

ANDRÉ LOZANO
DA REPORTAGEM LOCAL

O sindicato das empresas de transporte de cargas admite que a taxa de interdição de estradas estava ``injusta", mas critica o fato de a Dersa ter iniciado a cobrança da nova taxa sem nenhuma comunicação prévia.
``É um absurdo o fato de a Dersa não ter dado um aviso prévio, informando sobre os novos valores, apesar do valor antigo injusto", disse o diretor do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp), Antonio Luiz Leite.
Segundo ele, as empresas transportadoras terão problemas com seus clientes, porque não conseguirão repassar, para os preços já contratados, o aumento da taxa de interdição.
``As empresas têm contratos de transporte fechados há 20 ou 30 dias. Não vai dar para incluir esse aumento para R$ 2.300,00 ou R$ 2.900,00", disse Leite.
Segundo o presidente da Dersa, Stanislav Feriancic, esses valores cobrem apenas os gastos com pessoal e veículos envolvidos na operação de interdição da estrada.
Uma carga acima de 150 toneladas requer estudo especial para o seu transporte. A empresa transportadora encaminha à Dersa as especificações do produto e os engenheiros estudam a viabilidade do seu transporte.
Segundo o assistente da Diretoria de Operações da Dersa Sebastião Martins, a passagem constante de supercargas ``diminui a vida útil" do asfalto e das bases de apoio de pontes e viadutos.
(AL)

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