São Paulo, sábado, 29 de julho de 1995 |
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Dersa deixa de arrecadar R$ 1,5 milhão
ANDRÉ LOZANO
Cargas especiais são aquelas que pesam mais de 150 toneladas (por exemplo, rotores e geradores de hidrelétricas) e precisam ser transportadas por carretas especialmente projetadas e mediante autorização da Dersa. Para transportar uma supercarga, a Dersa precisa interditar o trecho de serra ou o de planalto da Imigrantes e proporcionar a infra-estrutura técnica e o acompanhamento de engenheiros. Normalmente, essas cargas são levadas para o porto de Santos, ou saem de lá com destino a outras regiões do país. Para cada operação, a Dersa mobiliza 16 técnicos -seis inspetores de tráfego, cinco motoristas, dois ajudantes de sinalização, dois supervisores de tráfego e um engenheiro- e sete veículos. Esse aparato, de acordo com a Diretoria de Operação da Dersa, custa entre R$ 2.300 (interdição do trecho de planalto) e R$ 2.900 (interdição da serra). Nos últimos quatro anos, a estatal cobrou o equivalente a R$ 0,90 por interdição. ``Não sei por que a empresa cobrava esse valor irrisório", disse o presidente da Dersa, Stanislav Feriancic. ``O que aconteceu foi que a Dersa acabou pagando pelas interdições", afirmou o assistente da Diretoria de Operações Sebastião Ricardo Carvalho Martins. Reajuste O preço da taxa de interdição foi congelado no dia 1º de outubro de 1991 e só foi reajustado no dia 1º deste mês, para o preço de custo da operação -um aumento de mais de 2.500%. O fechamento das pistas ocorre à noite e tem duração de aproximadamente quatro horas. Embora a taxa de interdição praticamente não estivesse sendo cobrada, o pedágio para as carretas que transportam cargas especiais permaneceu atualizado. Para cargas acima de 45 toneladas, é cobrado pedágio de R$ 17,00 por tonelada excedente. Texto Anterior: Batalhão de choque é extinto Próximo Texto: Sindicato acha aumento precoce Índice |
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