São Paulo, sábado, 29 de julho de 1995
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Otan descarta ataque a Bihac

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) agora está estudando formas de proteger os encraves muçulmanos na Bósnia sem recorrer a ataques aéreos, afirmou ontem o secretário da Defesa dos EUA, William Perry.
No caso de Bihac, encrave onde combatem quatro tropas diferentes, o ataque aéreo foi praticamente descartado. "Não há como esconder a complexidade da situação em Bihac", afirmou o chefe militar da ONU na ex-Iugoslávia, o general francês Bernard Janvier, convidado para reunião da Otan.
Reunidos ontem em Bruxelas (Bélgica), os 16 membros da Otan porém começaram a delinear planos de ataques aéreos a alvos sérvios na Bósnia. Gorazde, encrave que parou de ser atacado há uma semana, foi confirmado como prioridade de defesa.
"Há cerca de 300 aviões prontos para atacar", afirmou o secretário-geral da Otan, Willy Claes. Metade desse contingente é formado por aparelhos norte-americanos, principalmente caças-bombardeiros F-16.
Ontem, o presidente dos EUA, Bill Clinton, conversou por telefone com o seu colega russo, Boris Ieltsin, que se recupera de um ataque cardíaco. Eles discutiram a situação na Bósnia e concordaram em priorizar negociações.

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