São Paulo, domingo, 30 de julho de 1995
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Aperto ao crédito dá lugar ao ajuste, afirma Malan

LILIANA LAVORATTI
VIVALDO DE SOUSA

LILIANA LAVORATTI; VIVALDO DE SOUSA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo não pretende adotar nenhuma nova medida para controlar o crescimento da economia e do consumo. ``Não vai haver mais aperto", disse o ministro da Fazenda, Pedro Malan, 52, em entrevista à Folha na última quinta-feira.
``Nós estamos agora numa fase de ajuste. Há demanda pelo aumento do crédito, mas a única coisa que posso dizer é que não existe mais nenhuma possibilidade da gente apertar mais", acrescentou Malan sem querer precisar quando e como o governo vai flexibilizar o acesso ao crédito.
Malan disse ainda que o brasileiro precisa aprender a pedir descontos nas compras.
Para o ministro, os governadores tiveram uma ``reação emotiva" à proposta de fusão do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
Ao comentar a recriação do IPMF (o imposto sobre os cheques em forma de contribuição social), o ministro criticou a postura da maioria dos governantes que sempre buscam mais recursos para resolver os problemas de sua área em vez de buscar mais eficácia na aplicação do dinheiro disponível.
Leia a seguir os principais trechos da entrevista:

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