São Paulo, domingo, 30 de julho de 1995 |
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"Pantanal" reencarna em "A Idade da Loba"
SÉRGIO DÁVILA
Estreou "A Idade da Loba", sua volta à produção de novelas, no mesmo horário em que a emissora carioca dava início a "Cara & Coroa". A boa notícia: sempre que ameaçada, a Globo reage; e sempre que reage, o telespectador sai ganhando. Outra: as duas novelas parecem boas. "Idade da Loba" "A Idade da Loba" surge como uma alternativa para quem se cansou da estética global e não foi seduzido pelo túnel do tempo do SBT. Alternativa não exatamente nova, porém. Como a própria emissora diz ("da mesma equipe de `Pantanal'"), "A Idade..". tem muito do sucesso da Manchete de 1990. A começar pelo diretor, Jayme Monjardim. Nos primeiros capítulos, sua mão já aparecia -o homem é obcecado por natureza selvagem. (Esteticamente, pode-se traduzir o slogan que a emissora também martela há dias. É na Band que a novela vai voltar a ser "Pantanal".) Mas há uma diferença: o enredo, que é a cara da telespectadora. Mulher de meia-idade perde tudo e parte para o Rio em busca da felicidade. Sentiu a empatia? E Betty Faria -à parte a dicção de Bob Pai, quando diz "opricata" ao agradecer- compõe bem a personagem. "Cara & Coroa" Não deve mostrar grandes inovações no horário, a sucessora de "Quatro por Quatro". Chega com Christiane Torloni interpretando a boa e a má, em papel duplo. O melhor, Luis Melo e Rosi Campos estréiam na Globo. A dupla de atores de formação teatral pode garantir a qualidade dramática. O problema vai ser aguentar Alexandre Frota e Victor Fasano na mesma tela. O primeiro faz par com Rosi, o que é um consolo (e uma aula). O segundo mostrou, já na estréia, canastrice contracenando até com o rádio. Texto Anterior: O rei continua vestido Índice |
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