São Paulo, segunda-feira, 31 de julho de 1995
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Novo hábito; De ministro a neto; Público e privado; Questão de tempo; Efeito dominó; Não pegou; Escaldados;Tem precedência

DE MINISTRO A NETO

Novo hábito
Cada vez mais Maciel, o vice, afirma-se como interlocutor de empresários junto a FHC. Hoje, como acontece toda segunda em que não está interinamente na Presidência, viaja a São Paulo para novo colóquio empresarial.

Malan diz saber que a função de ministro é antipática. Mas tenta não piorar as coisas. Ao receber alguém com argumentos contrários aos do governo, lembra-se de sua avó Dulce. Ela lhe ensinou a se pôr sempre no lugar dos outros.

Público e privado
Os agrados promovidos pelo PFL não têm surtido efeito sobre as ambições declaradas de Malan. Ele diz continuar sem planos políticos. Nem pretende ir para o setor privado no fim do governo: ``Fiz a opção pelo serviço público".

Questão de tempo
A cúpula do PFL não crê no superpartido social-democrata. A nova lei dos partidos, a ser votada, manda que o candidato, para concorrer em 96, tenha se filiado até um ano antes da convenção partidária. O prazo já passou.

Efeito dominó
Outra razão empaca o superpartido social-democrata: se o governador Antonio Britto (RS) sair do PMDB para entrar no novo ninho tucano, provocará uma reforma ministerial. É que todos os ministros peemedebistas são gaúchos.

Não pegou
A idéia da cúpula tucana -leia-se Serjão- de mudar o nome do PSDB para MSDB cresce em impopularidade na ``base" do partido. Cada vez mais deputados e diretórios municipais tucanos têm se manifestado contra ela.

Escaldados
O setor agrícola organiza um lobby para influir na reforma tributária. ``Dormimos na Constituinte e hoje temos ICMS sobre exportações agrícolas, cesta básica e insumos", lembra Roberto Rodrigues, da Sociedade Rural.

Tem precedência

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