São Paulo, segunda-feira, 31 de julho de 1995
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Mercado de brinquedos deve crescer 20% em 95

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado brasileiro de brinquedos deve apresentar neste ano crescimento de 20% com relação a 94 e movimentar US$ 980 milhões.
São 30 milhões de consumidores em jogo. E nessa disputa, os fabricantes nacionais enfrentam o contrabando e os brinquedos chineses.
Essa é a previsão -e a avaliação- do novo presidente da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), Synésio Batista da Costa.
Os produtos ilegais entram principalmente pela fronteira do Brasil com o Paraguai.
No caso dos produtos chineses, Costa afirma que ``não é possível competir porque a indústria de brinquedos da China pratica dumping"( venda de um produto abaixo de seu preço de custo).
Costa afirma que ``nem mesmo uma alíquota de importação de 200% conseguiria deter os produtos chineses".
Hoje, os brinquedos importados pagam Imposto de Importação (II) de 20%, independente do valor do produto.
A arma que, segundo Costa, será usada para enfrentar a concorrência dos importados, tanto os legais quanto os ilegais, é a redução dos custos de produção, que já vem ocorrendo no setor.
``Em 94, os preços caíram em média 25% e, neste ano, a redução deve ser da ordem de 5% reais". Outra estratégia que está em curso é pressionar o governo para que aumente as alíquotas de importação para os importados.
A indústria brasileira pretende investir nos próximos cinco anos cerca de US$ 335 milhões, segundo o presidente da Abrinq.

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