São Paulo, segunda-feira, 31 de julho de 1995 |
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Satélite agiliza comunicação de empresa
HEINAR MARACY
Transferência de dados pelo computador, conversas telefônicas e até reuniões de diretoria podem ser feitas pelo sistema, dando agilidade à empresa e eliminando o problema da precariedade das linhas telefônicas, principalmente em cidades do interior do Brasil. Uma empresa que optou pela comunicação via satélite foi a Parmalat. Depois de adquirir várias empresas do Brasil, como a Lacesa, no Rio Grande do Sul, a Alimba, na Bahia, e a Spam, no Rio de Janeiro, a Parmalat decidiu unificar a estrutura de informatização. ``Cada empresa adquirida tinha uma cultura, equipamentos e sistemas diferentes", diz Giancarlo Colombo, gerente de organização e métodos da Parmalat. Segundo ele, o principal motivo para a opção pelo satélite foi o ganho de competitividade. ``Hoje temos o controle on line da situação dos estoques em todo o país, praticamente em tempo real. Decisões estratégicas sobre mercados específicos, que antes demoravam dois ou três dias para serem tomadas, hoje demoram bem menos." A unificação do banco de dados da Parmalat é a primeira etapa do projeto da empresa para utilização da comunicação via satélite. Em alguns meses, a empresa pretende fazer a ligação telefônica de suas filiais por meio do sistema. Até o final do ano, a Parmalat pretende implantar salas de videoconferência em seis de suas unidades. Cada sala terá um computador no qual os executivos da empresa poderão ver e conversar com seus colegas em outros Estados. ``Com o sistema e a informação do banco de dados disponível na hora, poderemos tomar ações rapidamente", diz Colombo. Segundo ele, no estágio atual, o sistema já tem uma relação custo/benefício bastante favorável. De acordo com a Comsat Brasil, responsável pelo gerenciamento do sistema, o investimento necessário para a implantação semelhante à da Parmalat varia entre US$ 2 e US$ 3 milhões. Próximo Texto: Vantagem é alcance do sistema Índice |
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