São Paulo, terça-feira, 1 de agosto de 1995![]() |
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Professor diz que doador produz mais anticorpos
AURELIANO BIANCARELLI
Na Inglaterra, há uma fila com centenas de receptores. A esperança do professor Abraham Karpas está num artigo que ele deve publicar na revista ``Blood", uma das publicações mais importantes em hemoterapia. O artigo mostra que os doadores de plasma também são beneficiados, pois o organismo estaria em constante produção de anticorpos. ``Doadores acompanhados há dez anos ainda não manifestaram sintomas da doença", disse Karpas. Dalton Chamone acredita que esse argumento atrairá doadores. Outro fato é a garantia de que mais tarde, se caírem doentes, terão prioridade entre os receptores. Até ontem, oito doadores já tinham se registrado. A fila dos candidatos a receber passava de uma centena. Grupos que trabalham com portadores e doentes de Aids afirmaram que ainda não estão bem informados sobre a terapia. No Gapa -Grupo de Apoio à Prevenção à Aids-, alguns se disseram dispostos a doar, mas afirmaram ter medo de receber o plasma. ``Alguns temem complicações", disse Décio da Fonseca. José Araujo, presidente do GIV -um grupo de auto-ajuda-, disse que alguns doarão o plasma como forma de obter uma contagem segura de seus linfócitos de defesa. ``Será uma forma de receber um acompanhamento melhor." Mario Scheffer, do Grupo pela Vidda, disse que as entidades vão se esforçar para convencer os portadores a doar plasma. ``Gostaríamos que a imunoterapia não se limitasse a um grupo muito pequeno", afirmou. (AB) Informações pelo tel. (011) 851-5544, ramal 305 Texto Anterior: Começa em SP novo tratamento contra Aids Próximo Texto: Temperatura média do inverno sobe 3 graus Índice |
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