São Paulo, terça-feira, 1 de agosto de 1995 |
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Zé Celso estréia o musical `As Bacantes'
NELSON DE SÁ; MARIO VITOR SANTOS
A apresentação da peça "As Bacantes" ( Ilustrada de 1/8) omitiu a participação de Denise Assunção como co-autora da adaptação do texto, ao lado de Zé Celso Martinez Corrêa, Catherine Hirsch e Marcelo Drummond. MARIO VITOR SANTOS ``As Bacantes", de Eurípides, o espetáculo-sonho de Zé Celso Martinez Corrêa por mais de uma década, para o qual Lina Bo Bardi e Edson Elito desenharam o novo teatro Oficina, sobe ao palco no próximo dia 12, às 21h. Por enquanto, longe do Oficina. A montagem vai ser vista uma única vez, no teatro de arena de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. A estréia no Oficina está marcada para o dia 2 de outubro, data do segundo aniversário da reabertura do teatro. Um musical, com composições do próprio Zé Celso, o espetáculo vai ser encenado pelo elenco do teatro. A adaptação é de Zé Celso, com Catherine Hirsch e Marcelo Drummond, que faz Dionísio. ``As Bacantes", cuja primeira encenação teria acontecido em 405 a.C.. um ano depois da morte do poeta grego Eurípides, é tida como uma das últimas e como a tragédia mais religiosa do autor. Narra o conflito entre o deus Dionísio, filho de Zeus, e Penteu, rei de Tebas, que reprime o culto e renega a divindade de Dionísio. O conflito acaba na morte de Penteu na mão das bacantes, seguidoras de Dionísio, ou Baco. Na entrevista abaixo, o diretor Zé Celso comenta a sua montagem de ``As Bacantes", em meio aos empecilhos financeiros e morais. Próximo Texto: 'O moralismo e os cortes da cultura são interligados' Índice |
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