São Paulo, sexta-feira, 4 de agosto de 1995 |
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'Tangos e Tragédias' volta a São Paulo
JOANA GELPI MARCONDES
Com: Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky Quando: sexta e sábado às 22h e domingo às 21h Onde: Palladium - 3º piso do shopping Eldorado (av. Rebouças, 3.970, tel. 815-7066, zona oeste) Quanto: R$ 25,00 (setor B) e R$ 30,00 (setor A) O espetáculo ``Tangos e Tragédias" está de volta à cidade. Os músicos gaúchos Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky iniciam, hoje, nova temporada no Palladium. Vindos da Sbórnia, uma ilha fictícia e flutuante que se desgrudou do continente após sucessivas explosões nucleares `mal fracassadas', o violinista Kraunus Sang (Hique G.) e o acordeonista Maestro Pletskaya (Nico N.) entram em cena para apresentar o show. ``Tangos e Tragédias" é um musical, composto por pequenas cenas, com muito humor. ``No começo era apenas um show, afinal somos músicos, mas com o tempo fomos nos aperfeiçoando na arte de encenar, e o espetáculo foi criando características de uma peça teatral", diz Hique. Dentro do show, que dura 1h20, são interpretadas algumas composições próprias, além de releituras inusitadas para músicas de Alvarenga e Rachinho, Vicente Celestino, Sting e outros. O espetáculo ``Tangos e Tragédias" está em cartaz há 11 anos. Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky orgulham-se deste fato: ``Tem artista que na pretensão de fazer um novo trabalho, acaba se repetindo ano a ano. Nós repetimos ano após ano o mesmo trabalho com a pretensão de estar fazendo algo de novo", diz Nico. A primeira apresentação do espetáculo aconteceu em 1984, num bar em Porto Alegre. Nesta época já existiam o perfil dos dois personagens, suas roupas e algumas músicas, como ``O Ébrio", de Vicente Celestino. ``O show era 25% do que é hoje", conta Hique. Neste anos todos, o espetáculo foi incorporando novas idéias e descartando o que não servia mais. Nico caracteriza o show como um espetáculo ``work in progress" (em formação). ``Quando estamos no palco, é como estar num laboratório, vamos experimentando novas fórmulas", conta Nico. O show, que há oito anos tem temporada fixa no Teatro São Pedro, em Porto Alegre, já percorreu quase todo o país. Texto Anterior: "Congo" atualiza aventura colonialista Próximo Texto: Acertos superam erros no jovem Maria Índice |
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