São Paulo, sábado, 5 de agosto de 1995 |
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Plenária estadual aprova aumento nas contribuições dos sindicatos
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
``O resultado da plenária estadual de São Paulo, a maior do país, é um indicativo forte de que a proposta vai passar na plenária nacional, no final de agosto", afirmou o tesoureiro da CUT, Remigio Todeschini, o Remi. Só a plenária nacional e o Congresso da CUT têm poder para mudar os estatutos da central. A proposta aprovada prevê um aumento médio, em 96, de 0,5 a 2 pontos percentuais em relação às contribuições que os sindicatos fazem hoje à CUT Nacional, Estadual, federações e confederações. Os sindicatos pagam hoje 5% de seu faturamento à CUT Nacional e Estadual, além de cerca de 2% às federações e confederações. Pela proposta aprovada, as contribuições a todas essas estruturas serão centralizadas em 96, passando para 9% do faturamento. Em 97, sobem para 10%. ``Do total de 220 sindicatos filiados à CUT/SP, só 114 estão participando da plenária pois os outros não conseguem pagar a central. Imaginem após o aumento!", disse Dirceu Travesso, diretor da CUT e membro do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, antiga Convergência Socialista). Mas o argumento não mudou a opinião da maioria. A Articulação Sindical conseguiu aprovar ainda a criação do sindicato orgânico (ligado à estrutura da CUT, o que reduz o poder das correntes minoritárias) e derrotar a proposta de greve geral contra a medida provisória da desindexação. A plenária aprovou ainda que a estratégia nas reformas constitucionais será a de apresentar propostas alternativas, tese também defendida pela Articulação Sindical. Texto Anterior: Venezuela será sócia em nova refinaria Próximo Texto: Governo libera R$ 350 mi para agricultores Índice |
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