São Paulo, quarta-feira, de dezembro de |
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FHC ameniza discurso sobre Mercosul
LUCAS FIGUEIREDO
Após ouvir discursos de improviso dos presidentes Julio Sanguinetti (Uruguai) e Carlos Menem (Argentina), FHC deixou sobre uma mesa seu pronunciamento original e também improvisou. O texto que o presidente deveria ter lido continha fortes recados aos países-membros do Mercosul. Uma das frases que FHC iria dizer era a seguinte: "Precisamos enfrentar as dificuldades com criatividade. Mas também precisamos elevar-nos acima dos percalços, que sempre existirão e que podem ameaçar nosso projeto". O presidente reconheceu que as alterações na política comercial brasileira afetam seus parceiros. Ao discursar, FHC abandonou as folhas que leria com advertências aos colegas e passou a falar de temas mais abstratos, como Renascimento, mundo clássico, dominação de classes e terror atômico. Antes de embarcar para o Brasil, às 16h45 (horário de Brasília), FHC elogiou a participação de sindicalistas do Paraguai e da Argentina na reunião. "Somos um mundo moderno e não podemos desconsiderar a dimensão sindical." Para FHC, a incorporação de parlamentares também foi "muito boa". Segundo ele, os consumidores têm ainda que aumentar a sua participação no Mercosul. Os presidentes dos países do Mercosul - incluindo o anfitrião, o paraguaio Juan Carlos Wasmosy - divulgaram ontem uma "declaração final" sobre a reunião, destacando o esforço para "avançar no processo de integração". Foi criada uma "garantia contra o desabastecimento", que permite aos países do Mercosul alterar as quotas de importação de insumos e matérias-primas de fora da região em caso de emergência. Com agências internacionais Texto Anterior: Sequestradores libertam filha de empresário após três dias Próximo Texto: Cúpula define contatos com UE Índice |
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