São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995 |
Texto Anterior |
Índice
Poupança vinculada empaca Quem está de olho na caderneta vinculada a financiamentos para imóveis, a ser lançada pela CEF (Caixa Econômica Federal), precisa esperar mais um pouco para saber exatamente como serão as suas regras. O produto já recebeu o aval do Conselho Monetário Nacional, mas a CEF e o Banco Central ainda discutem como a nova poupança vai funcionar. A CEF já operou com essa modalidade, há alguns anos, mas a falta de recursos acabou por jogá-la na gaveta. A Folha apurou, em Brasília, que uma das divergências entre BC e CEF é quanto aos juros. A CEF quer pagar juros crescentes de acordo com o tempo em que o poupador faz seus depósitos mensais. Em dez anos o juro iria a 7,5% ao ano acima da TR. A poupança normal paga 6%. O BC é contra juros adicionais. A proposta da CEF prevê ainda o uso da poupança vinculada em imóveis residenciais e comerciais. O BC só quer residenciais. O que se sabe é que, para ter direito a uma carta de crédito para escolha do imóvel a ser financiado, o interessado terá de poupar pelo menos por três anos (36 meses). Há chances de as condições serem divulgadas nesta semana. Texto Anterior: Recadastramento vai até dia 31 Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |