São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995
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Dono da TAM foi balconista e mecânico

Os dois primeiros empregos do comandante Rolim Adolfo Amaro, 52, dono da TAM -uma das empresas aéreas que mais crescem no Brasil-, não foram na aviação nem registrados em carteira.
Dos 12 aos 15 anos, foi balconista do armazém de seu pai, em Fernandópolis (550 km a noroeste de São Paulo).
Como seu sonho de infância era ser piloto, resolveu sair de casa. Aos 15 anos, foi trabalhar como aprendiz de mecânico em uma concessionária Volkswagen de São José do Rio Preto (451 km a noroeste).
``Meu trabalho era trocar óleo de carro, regular pneu, limpar os automóveis. E, trabalhando nessa loja, ganhei dinheiro para comprar uma lambretinha à prestação. Vendi a lambreta à vista e, com o dinheiro, fiz o curso de piloto."
Os pais eram contra. ``Minha mãe teve um irmão que morreu em acidente aéreo." Seu primeiro emprego com registro em carteira foi aos 18 anos como piloto da Arsata (Aerorancho S.A. Táxi-Aéreo), de Rio Preto. ``Até então era só informal."
Da Arsata, o comandante foi direto ser piloto da TAM -entre 62 e 69. ``Era empregado. Nunca pensei em chegar à presidência. Queria ter meu próprio avião." Mas Rolim comprou a empresa em 1972. ``Voltei como dono", diz.
E explica a receita: ``Fiz um negócio fora da TAM, a Araguaia Táxi-Aéreo, que acabou ficando maior do que ela".

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