São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995 |
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Programa estuda comportamento
LUÍS PEREZ
É o caso, por exemplo, do ``Predictive Index - PI", desenvolvido pela Praendex Brasil. ``O diferencial é que o programa levanta o perfil comportamental", afirma Elmano Nigri, 54, presidente da Praendex. Ele explica que o computador avalia os quatro itens, segundo ele, mais importantes no trabalho -dominância, extroversão, formalidade e ritmo. Essencial na formação de equipes, o programa ressalta dados sobre moral, capacidade de tomar decisões e outras características. Em 93 o ``PI" foi tema de um estudo de caso da Harvard Business School, dos EUA, segundo o qual uma empresa aumentou seu faturamento anual de US$ 600 mil para US$ 56 milhões, em 12 anos. ``Produtividade é a palavra de ordem", afirma Selma Queiróz, 28, selecionadora de pessoal da Leo S.A., indústria de madeiras e ferragens que utiliza o ``PI" há dois anos. O principal objetivo do programa, para ela, é pesquisar as aptidões para que o avaliado tenha mais sucesso profissional. Na opinião dela, o teste do programa serve como complemento ao trabalho de seleção. ``É uma ferramenta, não o determinante. O olho-no-olho ainda é importante. É muito frio escolher um profissional só pelo computador." O questionário, segundo ela, vai fornecer um auto-retrato. ``Vai mostrar como as pessoas acham que são e como ela acha que as outras pessoas a enxergam." Ela é contra, por exemplo, eliminar etapas do processo de seleção, como a entrevista pessoal, por exemplo. ``Ficaria muito frio se isso ocorresse." A Hicon Produtos de Treinamento também analisa o perfil comportamental. O programa que ela fornece já desenhou mais de 20 milhões de perfis no mundo. (LPz) Texto Anterior: Empresas são reestruturadas Próximo Texto: Computador pode mapear cérebro Índice |
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