São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995 |
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Palmeiras admite cansaço e lamenta falta de treinos
HUMBERTO SACCOMANDI
Foram três partidas difíceis nesse período. A primeira foi a derrota de 5 a 0 para o Grêmio, pela Libertadores, no dia 26 de julho. A segunda, o empate no final contra o Corinthians, há uma semana. A terceira, a vitória por 5 a 1 contra o Grêmio, na última quarta. ``Estamos cansados. A última partida contra o Grêmio foi muito difícil", afirmou o volante argentino Mancuso, considerado um símbolo da garra palmeirense. ``O cansaço apareceu hoje (sexta)", disse o atacante Muller. Eles acreditam, porém, que a equipe deve se superar na final do Paulista, hoje, contra o Corinthians, em Ribeirão Preto. Para o preparador físico do clube, Luiz Inarra, o time tem fôlego para correr tanto os 90 minutos normais quanto os eventuais 30 minutos de prorrogação. Mas não é somente no aspecto físico que a maratona de jogos tem prejudicado o Palmeiras. O técnico Carlos Alberto Silva não pôde preparar a equipe como desejava para esta final. Após a cansativa vitória da última quarta-feira, a equipe só voltou a treinar na sexta. Ainda assim, só à tarde, em meio período. Foi um treino de dois toques (dois grupos disputam a bola e cada jogador pode tocá-la apenas duas vezes). Ao final, Silva ainda treinou cruzamentos na área. O próprio técnico lamentou, porém, não ter realizado treinos coletivos (titulares jogando contra reservas) ou táticos (jogadas ensaiadas e posicionamento). Silva teme ainda o efeito do resultado do último jogo contra o Grêmio. A goleada deixou o time eufórico. ``A final contra o Corinthians será um jogo totalmente diferente", disse. Texto Anterior: O jogo é hoje Próximo Texto: Amaral prevê jogo mais violento Índice |
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