São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995 |
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Silva precisa do título para ficar no cargo
HUMBERTO SACCOMANDI
Contratado em maio para o lugar de Valdir Espinosa, Silva tinha dois objetivos: levar o time ao título da Libertadores e ao tricampeonato paulista. Para isso, o Palmeiras investiu em reforços de última hora. Trouxe Muller, Nílson, Edílson e Cafu. Mas o projeto prioritário da Parmalat, a Libertadores, naufragou com a goleada sofrida contra o Grêmio, em Porto Alegre. Jogadores e diretores do Palmeiras não escondem a opinião de que o treinador falhou naquele jogo. Ele teria errado tanto na escalação (tirando Alex Alves para a entrada de Válber), como na alteração (tirando Amaral e colocando Alex Alves). Responsabilizado pela desclassificação da Libertadores, Silva não pode agora perder seu segundo torneio em apenas quatro dias. Vários jogadores estão descontentes com o treinador. O meia Rivaldo, por exemplo, não gostou de ser substituído na última partida contra o Corinthians e disse isso a Silva nos vestiários. No dia seguinte à goleada sofrida contra o Grêmio, houve uma reunião dura entre os jogadores e o treinador. Comenta-se até que, em caso de derrota, o Palmeiras poderia sondar Candinho, que anunciou estar deixando a Portuguesa. Segundo Alberto Strufaldi, diretor de futebol do Palmeiras, Silva não está ameaçado. ``Os problemas de relacionamento são normais no início de um trabalho. Devem-se à personalidade do técnico. O Wanderley Luxemburgo também os teve", disse Strufaldi. (HuSa) Texto Anterior: Amaral prevê jogo mais violento Próximo Texto: Gramado faz Corinthians alterar seu esquema tático Índice |
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