São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995
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Grupo lembra guerra espanhola

DENISE CHRISPIM MARIN
DE BUENOS AIRES

A brigada Não Passarão é a segunda a deixar Barcelona, na Espanha, para combater na Bósnia. A primeira foi a Terra e Liberdade, que retornou no último dia 22 de julho.
A organização das brigadas começou depois de apelo das autoridades bósnias para que voluntários estrangeiros fossem lutar no país.
A idéia é uma recuperação das brigadas internacionais que combateram no lado republicano -contra o fascismo- durante a Guerra Civil Espanhola (1936-39).
Não Passarão era a palavra-de-ordem da líder socialista Dolores Ibarruri (``La Pasionária") durante o conflito.
As atuais brigadas foram concebidas pelo Partido Operário Revolucionário, da esquerda espanhola.
Reúnem voluntários de vários países europeus, como a França, Itália, Alemanha.
Os parceiros bósnios dos brigadistas serão o Congresso de Sindicatos Independentes e o Conselho Sindical Municipal de Tuzla.
O acordo prevê, em princípio, que os voluntários trabalhem na reconstrução de edifícios públicos e na instalação de redes de água, esgoto e energia elétrica.
No caminho para Tuzla, a brigada terá a adição de um comboio com 20 caminhões enviados pelos sindicatos ingleses.
(DCM)

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