São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995
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Só faltava o cozido. Não falta mais

SÉRGIO DÁVILA

Primeiro, foi o Baby Pork (o "cochinillo" espanhol), às quartas e sábados. Sucesso. Depois, vieram os 7 Pescados Capitais (só com peixes espanhóis), às sextas-feiras. Idem.
Então, os fãs da cozinha da Espanha começaram a cobrar de Belarmino Iglesias, 35, descendente de galegos e dono do restaurante Rubaiyat: "E os `chorizos'? E as `morcillas'?"
"É, chegou a hora de fazer o legítimo `cocido madrileño'", pensou. Há três semanas, ele serve, sempre no almoço das terças, uma antologia com 17 ingredientes de um saboroso cozido espanhol.
Por R$ 25, degusta-se, quanto for necessário, um delicado "jamón serrano" (presunto curado); "morcilla" (morcela) e "chorizo cantimpalo" (linguiça) surpreendentes; e o delicioso "relleno", bolinho típico de presunto cru, entre outras coisas.
Assustou? Pense que nada é frito e que, segundo Belarmino, o porco espanhol é "mais suave" que o brasileiro.
De quebra, o bufê dá direito a sobremesas típicas (a "leche frita" e a "crema catalana", por exemplo) e a um vinho tinto da região do Rioja (Viña Real ou Marqués de Arienzo), sempre de 1987.
A (importante) impressão que se tem, depois do almoço: acaba-se de fazer uma refeição light.
Leve, leve.
S.D

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