São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995 |
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empresário descobre seu centro
CRISTINA ZAHAR Ele já trabalhou em um escritório de advocacia, exportou minério para a China, rodou o mundo e abriu uma construtora. Mas foi no Centro de São Paulo que o empresário André Vigorito, 35, encontrou sua vocação.Dono do café Martinelli, na rua Líbero Badaró, Vigorito inaugura em agosto o Átrio República, espaço cultural situado em um antigo banco, na rua Marquês de Itu. Seus planos não param por aí: o próximo projeto é um bar no terraço do Martinelli. “Sempre fui apaixonado pelo Centro. Tenho um envolvimento emocional com essa região da cidade”, diz. OAtual Café Martinelli, inaugurado há dois anos, é inspirado nos bistrôs franceses da década de 20 e virou ponto dos executivos do Centro. Vigorito voltou à carga há um ano. Apresentou à Prefeitura de São Paulo um projeto para reformar a cobertura do Martinelli. “Acabaram recusando meu projeto por não-adequação às leis, mas me ofereceram espaço para criar um bar”. Enquanto isso, ele centra forças no espaço cultural. “É um prédio de 1948. Vamos ter no mesmo lugar café, restaurante, livraria e galeria. "Os 208 cofres no subsolo serão batizados com nomes de personalidades que queiram endossar -com dinheiro ou não- a idéia de um novo Centro. C.Z. Texto Anterior: Só faltava o cozido. Não falta mais Próximo Texto: O inventor de caminhos Índice |
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