São Paulo, segunda-feira, 7 de agosto de 1995 |
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Empresas admitem insegurança
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Ariovaldo Lunardi, negociador da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e do Sindmaq/Abimaq (do setor de máquinas), preferiu viajar à Europa e estudar os programas por lá antes de negociar com os metalúrgicos de São Paulo. ``Tudo o que é novo assusta", concorda Luiz Adelar Scheuer, diretor da Mercedes-Benz e ex-presidente da Anfavea (setor de automóveis). ``A inexperiência é total", diz Wilson Começanha, diretor do Sindipeças. Domício dos Santos, negociador da Fiesp, diz que, apesar dos temores de enfrentar as comissões de empregados e os sindicatos, muitas empresas estão procurando se informar sobre participação nos lucros ou resultados. Forjaria No caso de acordo no setor de forjaria, os abonos concedidos a título de participação nos resultados a cerca de 30 mil metalúrgicos de São Paulo foram ``aleatórios, uma espécie de acerto de contas inicial para evitar greves", admitiu Wilson Começanha. Ele negociou o acordo pelo sindicato patronal. Os abonos vão de R$ 150 a R$ 500, dependendo do número de empregados que a empresa tiver. Foi o primeiro acordo sobre participação nos resultados por setor. ``A partir de agora é que começam as discussões reais, por empresa, sobre metas a serem definidas para resultados a serem atingidos", explicou Começanha. Caso as empresas não obtenham as metas do programa, os abonos serão descontados. O modelo adotado pelo setor de forjaria (ver tabela) copia o primeiro acordo sobre participação nos resultados feito no setor automotivo, na Mercedes-Benz. (CPL) Texto Anterior: Categorias querem participação já Próximo Texto: 'Teles' contratam US$ 1 bi sem licitação Índice |
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