São Paulo, segunda-feira, 7 de agosto de 1995
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Advogado prefere ter Verona

ARTHUR PEREIRA FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado Luciano Saussumi, 25, comprou um Verona Ghia preto, a versão mais luxuosa do modelo da Ford, no final de 94. Antes tinha um Kadett, da GM.
Ele não se arrepende da troca feita. ``Queria um carro espaçoso, não tão grande como o Omega e o Santana, e que tivesse quatro portas", explica.
Saussumi, assistente jurídico no Banco Fenícia, chegou a fazer um test-drive com o Pointer GTI, da Volkswagen, outro modelo considerado difícil de vender.
Não gostou. ``A traseira é muito parecida com o Kadett. Parece uma barata".
Pelo preço do Verona Ghia, Saussumi poderia ter optado por um carro importado. A alternativa foi deixada de lado. ``Sou muito jovem. Poderia dar a impressão de querer aparecer."
As histórias que ouviu sobre a possível fim de fabricação do modelo não chegaram a abalar a decisão de compra.
``Sei que o Verona é um modelo que se desvaloriza. Mas o carro é excelente e pretendo ficar com ele dois ou três anos", diz.
Saussumi tem razão: quando comprou o Verona Ghia o carro valia, na tabela, R$ 28.355,00. Agora custa R$ 24 mil, uma redução de 15%.

Fusca
O professor de educação física Rodolpho José Droghetti Neto, 32, não teve dúvida ao decidir, no final do ano passado, comprar um carro de presente para seu pai.
O comerciante aposentado Rodolpho Droghetti Júnior, 67, ganhou um Fusca zero quilômetro.
``Meu pai é alucinado por Fusca", explica. Na época da compra, era muito difícil achar carro ``popular" na tabela, conta ele.
Na época, ele considerou um negócio ``superconveniente".
``Meu pai conta que toda semana recebe duas ou três propostas de compra do carro", diz. (APF)

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