São Paulo, segunda-feira, 7 de agosto de 1995 |
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Advogado prefere ter Verona
ARTHUR PEREIRA FILHO
Ele não se arrepende da troca feita. ``Queria um carro espaçoso, não tão grande como o Omega e o Santana, e que tivesse quatro portas", explica. Saussumi, assistente jurídico no Banco Fenícia, chegou a fazer um test-drive com o Pointer GTI, da Volkswagen, outro modelo considerado difícil de vender. Não gostou. ``A traseira é muito parecida com o Kadett. Parece uma barata". Pelo preço do Verona Ghia, Saussumi poderia ter optado por um carro importado. A alternativa foi deixada de lado. ``Sou muito jovem. Poderia dar a impressão de querer aparecer." As histórias que ouviu sobre a possível fim de fabricação do modelo não chegaram a abalar a decisão de compra. ``Sei que o Verona é um modelo que se desvaloriza. Mas o carro é excelente e pretendo ficar com ele dois ou três anos", diz. Saussumi tem razão: quando comprou o Verona Ghia o carro valia, na tabela, R$ 28.355,00. Agora custa R$ 24 mil, uma redução de 15%. Fusca O professor de educação física Rodolpho José Droghetti Neto, 32, não teve dúvida ao decidir, no final do ano passado, comprar um carro de presente para seu pai. O comerciante aposentado Rodolpho Droghetti Júnior, 67, ganhou um Fusca zero quilômetro. ``Meu pai é alucinado por Fusca", explica. Na época da compra, era muito difícil achar carro ``popular" na tabela, conta ele. Na época, ele considerou um negócio ``superconveniente". ``Meu pai conta que toda semana recebe duas ou três propostas de compra do carro", diz. (APF) Texto Anterior: 'Mico' é pesadelo de revendedores Próximo Texto: Custo Brasil; Comparação latina; O que falta; Outro hábito; Outro fuso; Em análise; Plano piloto; Expansão regional; Olhar estrangeiro Índice |
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