São Paulo, segunda-feira, 7 de agosto de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Prostituta presa com ator grava para Valisère

JOSÉ EMILIO RONDEAU
ESPECIAL PARA A FOLHA, DE LOS ANGELES

A prostituta Divine Brown, que ficou famosa mundialmente depois de ser presa em flagrante praticando sexo oral com o astro de cinema Hugh Grant em Hollywood, mudou -ao menos temporariamente- de garota de programa para garota-propaganda.
Foi o que ocorreu durante a gravação pelas ruas de Los Angeles da campanha publicitária da agência brasileira DM-9 para vender lingeries da empresa Valisère.
No último sábado, Divine passou 12 horas -sempre acompanhada de perto por Alvin Brown, apresentado como sendo namorado dela, e por Stuart Collins, seu agente- posando para as lentes.
Primeiro, Divine posou ao lado da limusine para as fotos que serão usadas nas propagandas em jornais e revistas.
Depois, entrou na limusine a caminho de Beverly Hills, para gravar a parte da campanha destinada à televisão.
Na parte filmada da campanha, Divine aconselhou as mulheres a ``atender às fantasias sexuais dos maridos" para que eles não precisem recorrer a prostitutas.
Tanto a campanha impressa quanto a campanha para TV começarão a ser veiculadas no próximo domingo, com o primeiro comercial indo ao ar em horário nobre.
Toda a campanha custou à Valisère US$ 120 mil -incluindo o cachê de US$ 30 mil pago a Divine Brown.
A campanha da DM-9, entretanto, não foi o primeiro trabalho de Divine em comerciais.
Apesar de a agência brasileira ter fechado negócio com ela antes de trabalhar para a Valisère, Brown já havia feito um comercial para a rádio Kezy, de Los Angeles. O comercial foi veiculado em emissoras locais de TV.

Texto Anterior: A campanha contra Jatene
Próximo Texto: Barilla desiste de ter fábrica no Brasil
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.