São Paulo, quarta-feira, 9 de agosto de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Priebke não depõe e diz ser "bode expiatório"
DENISE CHRISPIM MARIN
``Depois de 50 anos voltam a abrir o caso, no momento em que acreditava que a situação estava clara, me tiram do armário, me usam como bode expiatório." Em entrevista à agência ``Ansa", Priebke admitiu ter matado um prisioneiro italiano, mas disse que, se não obedecesse a ordem para executá-lo, seria morto. Ele compareceu, ontem às 19h, ao Juizado Federal de São Carlos de Bariloche, mas se recusou a prestar depoimento. Ele seria interrogado pelo procurador italiano Antonio Intelisano. O advogado de Priebke, Pedro Bianchi, 68, diz que o processo na Itália não pode começar antes de sua extradição. ``Seu silêncio é um ato de legítima defesa". O governo deve decidir sobre a extradição na próxima semana. Texto Anterior: Engenheiro é um dos suspeitos de ser o terrorista Unabomber Próximo Texto: França supera EUA em venda de armamentos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |