São Paulo, domingo, 13 de agosto de 1995 |
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Primeiro encontro foi há oito anos
ANDRÉA DANTAS
Os dois se viram pela primeira vez há oito anos, em uma feijoada. Não foram apresentados nem se falaram. Mas quando se reencontraram, no ano passado, lembraram-se logo do primeiro encontro. ``Até passei a acreditar em destino", conta, apaixonada. ``O melhor do nosso relacionamento é que posso ser eu mesma, sem tipos", diz. Lilibeth é mais do que a rica loura de olhos verdes tão alardeada pelas colunas -das quais, sempre diz, preferia viver longe. Foi-se o tempo em que se dedicava ao circuito Rio-Cap Ferrat sem maiores preocupações. A vice-presidente do holding Monteiro Aranha dedica boa parte do tempo ao trabalho. Cuida pessoalmente de empresas importantes como Moet & Chandon e Peugeot. O grupo Monteiro Aranha é dono de 30% da Peugeot no Brasil -70% pertencem à Peugeot francesa. ``É difícil explicar ao sócio estrangeiro as mudanças radicais da economia brasileira, como ocorreu com as alíquotas de importação. Mas se for para o bem do país, vale sofrer um pouco", diz. Apesar do discurso, ela não quer saber de política. ``Deus me livre." O que mais lamentou no impeachment do ex-marido Fernando Collor foi o sofrimento dos filhos. ``Não existe nada mais duro do que ver os filhos da gente sofrendo", avalia Lilibeth. Além dos três filhos de seus casamentos, ela tem uma filha de criação, Constança, 17, cuja adoção assumiu sozinha. Com Fernando Collor ela mantém uma relação cordial. ``Conversamos sobre notas na escola e coisas assim, nada mais." (AD) Texto Anterior: Ex-mulher de Collor se casa pela 4ª vez Próximo Texto: Mulheres preferem trabalhar com homens Índice |
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