São Paulo, domingo, 13 de agosto de 1995 |
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Villeneuve evita insultos e promete `algo grande' antes de ir para a F-1
MAURO TAGLIAFERRI
``Não estou indo para a F-1 para derrotar Schumacher só porque ele é o melhor, mas para fazer meu trabalho pessoal o melhor possível, tentar superar todos e vencer corridas", afirmou. Villeneuve, no entanto, sabe das vantagens de chegar à F-1 sustentando um título, o que o colocaria em condições menos desiguais em relação ao alemão, favorito ao bicampeonato da F-1. ``Minha mente está no campeonato da Indy. Quero vencê-lo, fazer algo grande antes de partir. Sou o líder, mas ainda há quatro corridas pela frente", disse. A primeira delas -e 14ª prova do ano- acontece hoje, às 16h (de Brasília), no circuito misto de Mid-Ohio, em Lexington (EUA). O canadense repete a fórmula que usa desde o começo do campeonato para chegar ao título. ``Tenho de terminar todas as corridas. O resto depende. Se os principais competidores não terminarem, fica mais fácil", falou. Com ou sem o título, porém, ao menos no estilo frio Villeneuve se assemelha a Schumacher. E se distancia, dessa forma, da imagem de arrojo que seu pai, Gilles Villeneuve, deixou. ``Sempre disse que me sinto muito orgulhoso de ser filho de meu pai. Mas minha ida para a F-1 não tem nada a ver com ele. É um passo a mais na minha carreira." E, da mesma forma com que se refere ao pai -morto em 82 em treino para o GP da Bélgica-, encara as diferenças de ambiente nas categorias automobilísticas. ``Só sei que há menos atenção aos pilotos, porque lá as pessoas não são admitidas nos paddocks (área de trabalho das equipes no autódromo), e que há mais jornalistas", disse. Texto Anterior: Berger, agora, é o `desejado' Próximo Texto: Nova equipe treina em outubro Índice |
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