São Paulo, domingo, 13 de agosto de 1995 |
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Mau planejamento gera atraso
DA REPORTAGEM LOCAL O fim da correção automática de salários é apontado pelas montadoras como maior responsável pelo crescimento das taxas de inadimplência.Segundo Luiz Carlos Andrade, 41, diretor de marketing e produtos do Banco GM, muitos consumidores ainda planejam suas despesas sob a lógica da extinta correção dos salários pela inflação. ``Na época do gatilho salarial, o reajuste de uma prestação pesava menos no orçamento, porque era acompanhado de uma recuperação de renda", diz o executivo. Segundo Andrade, a inadimplência atinge cerca de 6% dos 55.800 contratos ativos de financiamento da GM. ``Nossa média histórica era de apenas 2%." Pelas contas de Andrade, são aproximadamente R$ 7 milhões em pagamentos atrasados. Só no mês passado, a montadora retomou 223 automóveis por meio de ação judicial. A Volkswagen informa ter 20 mil contratos abertos de financiamento -com índice de inadimplência próximo dos 7%. A Ford tem números semelhantes (de contratos abertos e de inadimplentes) aos da VW -a montadora já moveu ação de reintegração em cerca de 1.500 casos. A Fiat não revelou a taxa de inadimplência em seus contratos. Texto Anterior: Planos em dólar exigem mais cuidado Próximo Texto: Bem apreendido segue para leilão Índice |
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