São Paulo, terça-feira, 15 de agosto de 1995 |
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Covas e Alencar rebatem críticas de senador
CARLOS MAGNO DE NARDI; FÁBIO GUIBU
A opinião é dos governadores Mário Covas (SP) e Marcello Alencar (RJ), ambos do PSDB, que se reuniram ontem no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Para Alencar, o principal erro de ACM é querer aplicar a mesma lei para bancos oficiais e privados. Irônico, Covas diz que a única diferença na intervenção é que ``o Econômico é da Bahia, o Banespa de São Paulo e o Banerj do Rio". Para Covas, as críticas de ACM ``deixam claro porque o ministro (José) Serra foi tão cobrado há uma semana". Covas se referia a uma afirmação de ACM, para quem São Paulo é privilegiado pelo ministro do Planejamento. ``Eu li uma declaração do senador à imprensa dizendo que o presidente havia prometido a ele que (a intervenção no Econômico) seria diferente. A mim ninguém prometeu nada", disse Covas. Arraes e Souto Os governadores de Pernambuco, Miguel Arraes (PSB), e da Bahia, Paulo Souto (PFL), decidiram se unir contra as intervenções nos bancos Econômico e Mercantil. O acordo foi acertado num telefonema de Arraes a Souto anteontem. Ficou definido que a mobilização conjunta será precedida por articulações em cada Estado. Arraes se reuniu ontem com 26 deputados das bancadas estadual e federal. Nova reunião foi marcada para amanhã, em Brasília. Em nota oficial, o governo de Pernambuco classificou a intervenção no Mercantil como ``injusta" e ``discriminatória". (Carlos Magno de Nardi e Fábio Guibu) Texto Anterior: Morador ferido desaparece Próximo Texto: Interventor lança cartilha Índice |
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