São Paulo, terça-feira, 15 de agosto de 1995 |
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Professora é morta em casa no Morumbi
DA REPORTAGEM LOCAL A polícia encontrou ontem o corpo de uma mulher aparentando 26 anos, morta com um tiro na cabeça, dentro de um armário em um sobrado a 500 metros do Palácio dos Bandeirantes -sede do governo do Estado-, no Morumbi (zona oeste de São Paulo).A casa, na avenida Giovanni Gronchi, 811, estava vazia desde a última quinta, dia em que os donos do imóvel iniciaram mudança para outro endereço. No local, moravam o empresário Olinto Antonio Schimitt Santana, vice-presidente da rede de TV a cabo Multicanal, sua mulher, Suzana Santana, e três filhos. O corpo era de uma mulher branca, de cabelos castanhos, vestida com calça e blusa laranja e chinelos brancos. Ela estava com um saco plástico na cabeça. A mulher levou um tiro à queima-roupa, próximo ao ouvido esquerdo. Ela foi identificada pela polícia como Valéria Ivan Dias, uma professora. Havia marcas de sangue pela casa, de quatro pavimentos. Segundo avaliação preliminar do perito criminal Paulo Hutterer, a mulher deve ter sido morta na garagem da casa e depois levada ao quarto de empregada. No caminho, o assassino percorreu cerca de 30 metros, tendo que subir uma escada em caracol de 15 degraus. O assassino teria carregado a mulher nos braços, conforme indicam pingos de sangue no trajeto. As maiores manchas, inclusive marcas de pés descalços, estão ao pé e nos degraus da escada. O crime foi descoberto pelo motorista Celso Paula Ribeiro, 39, que passou ontem às 13h na antiga residência de seus patrões. ``Abri a porta da garagem, vi manchas de sangue e chamei a polícia, que vasculhou a casa e encontrou o corpo", disse. Ribeiro não quis informar o nome dos donos da casa. No local, havia correspondências para Olinto Antonio Schimit Santana e Suzana Cunha Santana. Uma das cartas identificava Olinto como sendo proprietário da Industrial Santa Fé Limitada. O motorista afirmou não conhecer a vítima e negou que ela tivesse alguma ligação profissional, de amizade ou de parentesco com a família de seus patrões. Texto Anterior: Presidente não dá importância Próximo Texto: Museu completa cem anos no Pará Índice |
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