São Paulo, terça-feira, 15 de agosto de 1995 |
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Morte de tartarugas é apurada
ESTANISLAU MARIA
Para eliminar as sanguessugas (espécie de parasita) que infestavam o viveiro, o veterinário Augusto Peralta mandou colocar 6 toneladas de sal na água do tanque das 250 tartarugas de água doce. O veterinário-chefe, Antônio Costa, autorizou a operação. Segundo a sindicância, as tartarugas morreram intoxicadas com sal. Nota publicada pela diretora do museu, Adélia Rodrigues, afirma que ocorreram ``graves irregularidades". A diretora disse estar impedida de dizer quais são as irregularidades antes da divulgação do relatório. Segundo a nota, a conclusão da sindicância foi de que ``não houve dolo" (intenção de se provocar a morte dos animais). O relatório completo só será divulgado depois que os envolvidos no caso apresentarem sua defesa. Procurados pela Agência Folha, os veterinários não puderam falar sobre o assunto. Por recomendação do processo, só devem se pronunciar após apresentarem a defesa. O veterinário Costa pediu exoneração do cargo de chefia. Peralta não teve sua bolsa de pesquisador renovada pelo CNPq. (EM) Texto Anterior: Museu completa cem anos no Pará Próximo Texto: Câmara destina área para discos voadores Índice |
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