São Paulo, quarta-feira, 16 de agosto de 1995 |
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Empresa ligada ao Econômico assume Copene
FRANCISCO SANTOS
Um dos principais acionistas da Norquisa é o grupo Econômico, cuja empresa líder, o Banco Econômico, teve seu controle entregue ontem pelo governo federal ao governo do Estado da Bahia. A Norquisa é uma empresa formada pela associação de outras 13 que utilizam a matéria-prima básica produzida pela Copene. O presidente do seu Conselho de Administração é o ex-presidente da República (1974 a 1979) Ernesto Geisel. Os principais acionistas das empresas que formam a Norquisa são os grupos Econômico, Odebrecht, Mariani (todos da Bahia), Ultra, Suzano, Rhodia e Dow Química. O Econômico participa da associação por meio das empresas Petronor e Politeno, que juntas detêm 31% do capital da Norquisa. Leilão O controle da Copene foi obtido com a compra de 5,97% do capital votante da empresa em leilão de privatização realizado na Bolsa do Rio. A Norquisa já detinha 47,59% do capital da empresa. No leilão de ontem, foram vendidos 32,76% do capital votante da Copene que pertenciam à Petroquisa, subsidiária da Petrobrás, por R$ 241,38 milhões, com ágio de apenas 0,0018% sobre o preço mínimo estipulado pelo governo. Até o dia 22, a Norquisa ainda poderá ficar com a totalidade das ações vendidas em leilão, de acordo com o que estabelece o acordo de acionistas. A Petroquisa fica com 15,4% do capital votante. No leilão de ontem, o maior comprador de ações foi o Banco Nacional, que ficou com 21.557 mil lotes de 3.000 ações, pelo preço total de R$ 73,68 milhões. A Norquisa comprou 12.880 lotes de 3.000 ações, ao preço mínimo de R$ 1.139,28 por mil ações, o que soma R$ 44,02 milhões. Texto Anterior: Sarney fica ao lado de ACM na disputa Próximo Texto: Entidade estatal garante depósitos nos EUA Índice |
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