São Paulo, quinta-feira, 17 de agosto de 1995
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Pernambucanos fazem negociação

DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

A bancada pernambucana no Congresso e o governo do Estado buscam na iniciativa privada a solução para o fim da intervenção no Banco Mercantil.
Reunidos na noite de anteontem com o presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, os parlamentares apresentaram uma proposta de venda ou associação do banco por empresas particulares.
``Não é preciso uma solução estatizante porque já existem grupos privados interessados no negócio", afirmou o deputado Sérgio Guerra (PSB-PE), que negocia um acordo com o BC.
A proposta, que tem o aval dos acionistas do Mercantil e do governo do Estado, prevê a suspensão da intervenção e a implantação de um sistema temporário de co-gestão administrativa.
Participariam dessa administração o Banco Central e os diretores destituídos do Mercantil. O sistema prevaleceria durante o período de transferência do controle acionário da instituição.
O interventor do BC, Marcos Antonio Siqueira Leite, 45, disse que se houver necessidade fechará agências e demitirá funcionários.
O Banco Mercantil tem 25 anos, 19 agências e cerca de 700 funcionários. A dívida com o BC é de R$ 60 milhões. O banco pertence a Armando Monteiro Filho, aliado político do governador Miguel Arraes (PSB).

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