São Paulo, quinta-feira, 17 de agosto de 1995
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Banco do Brasil ganha com novos fundos

CLÁUDIO EUGÊNIO

Instituição amplia espaço no mercado e aumenta participação de 12% para 14%
A criação de novos produtos e a implantação do programa de qualidade total explicam o sucesso da Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Banco do Brasil no ano passado.
A lucratividade atingiu US$ 116,1 milhões -a segunda melhor posição no setor de distribuidoras.
Para o superintendente da distribuidora, Evandro Lopes de Oliveira, 43, a idéia do banco é atuar em todos os segmentos da indústria de fundos.
O programa de qualidade implantado no banco no ano passado trouxe bons resultados na produtividade da distribuidora.
No início do Plano Real, em julho de 94, os clientes deram preferência para depósitos à vista. Atento à nova disposição do mercado, o BB investiu em tecnologia e informática para facilitar a migração desses depósitos para os fundos de curto prazo.
``As pessoas deixavam o dinheiro no depósito à vista, mas, na medida em que perceberam que poderiam resgatar automaticamente as cotas, perceberam que era um bom negócio aplicar nos fundos de curto prazo", disse Oliveira.
``Terminamos 94 com 127 funcionários e hoje estamos com 150. Mas dobramos a quantidade de serviços processados", diz.
Em 94, o banco tinha 12% do mercado de fundos. Hoje está com 14%. ``O mercado cresceu. Tínhamos patrimônio de R$ 6,15 bilhões e hoje temos R$ 7,8 bilhões".
Para enfrentar o novo horizonte econômico do país, a distribuidora tem equipe especializada na análise de novas formas de aplicações financeiras. O lançamento de fundos deve acontecer a partir de outubro.
``O departamento de análises está mapeando quais serão os novos fundos", diz.

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