São Paulo, quinta-feira, 17 de agosto de 1995 |
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Polícia apreende 500 kg de maconha no Rio
SERGIO TORRES
Com a maconha, os traficantes iriam preparar 100 mil envelopes de 5 gramas cada, afirmou o delegado Reginaldo Guilherme da Silva, diretor da DRE. Silva disse que parte das trouxinhas abasteceriam as ``bocas" (pontos-de-venda) de Parada de Lucas. O restante, segundo o delegado, iria para favelas comandadas por aliados de José Roberto da Silva Filho, o Robertinho, apontado pela polícia como sendo o líder do tráfico em Parada de Lucas. Silva disse que os tonéis foram encontrados em uma casa na rua Vasco da Gama, ao lado de um manguezal, nos fundos da favela. A casa onde estava a maconha funcionaria como uma espécie de paiol da droga. Como pelo manguezal barcos atingem a baía de Guanabara, o delegado suspeita que os traficantes pudessem estar distribuindo a droga por via marítima. ``Por causa do policiamento ostensivo, eles estão preferindo receber e distribuir a maconha e a cocaína pelo mar. Para entrar e sair da favela de barco, basta atravessar o manguezal", afirmou Silva. Na favela de Vigário Geral, policiais da DDV (Divisão de Defesa da Vida) informaram ter apreendido 4 kg de cocaína, 5 kg de maconha, um fuzil, uma granada e munição. O material estaria enterrado no quintal da casa de Juliana Nascimento, que foi presa. A operação em Parada de Luca durou das 12h30 às 18h. Participaram da incursão na favela 40 homens da DRE. Durante a ação, um suspeito de atuar na quadrilha de traficantes foi detido. O nome do suspeito não havia sido divulgado até as 19h. Quando a polícia chegou à favela, soltou fogos para alertar os traficantes. Texto Anterior: Exageros no tratamento do câncer da próstata Próximo Texto: Mulher leva tiro de bala de tinta e diz que foi flechada Índice |
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