São Paulo, quinta-feira, 17 de agosto de 1995 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Inverno é quente nas águas do Araguaia (GO)
MAÉRCIO SANTAMARINA
A alta temporada vai de junho a setembro. O final da estação coincide com o começo da piracema, quando os cardumes de peixes descem o rio para a desova, acompanhados por botos negros e cor-de-rosa. A pesca é uma das principais atividades desenvolvidas ao longo do rio Araguaia, mas a legislação faz uma série de restrições aos pescadores. Em Goiás, a pesca profissional é proibida. Não é permitido o uso de tarrafas, redes, bóias, explosivos e produtos tóxicos e venenosos. Deve ser feita apenas com caniço, linha de mão ou molinete. O pescador precisa ter uma licença individual e só é permitido pescar até 30 quilos de peixe mais um exemplar de qualquer peso por pessoa. A lei proíbe ainda a pesca do pirarucu e dos cardumes que descem o rio para a desova. Caça A legislação ambiental proíbe também a utilização, perseguição, destruição e caça de qualquer animal que compõe a fauna silvestre. A caça de animais silvestres é um crime inafiançável, com pena de dois a cinco anos de reclusão. Tomar banho de sol, nadar na correnteza, passear de barcos, lanchas ou jet ski são atividades desenvolvidas pelos turistas sob uma temperatura média de 40 graus Celsius, mesmo no inverno. Os adeptos do turismo ecológico, que esperam encontrar um paraíso no Araguaia, devem estar preparados para deparar com todos aqueles problemas típicos dos lugares que recebem grandes fluxos de turistas. Como o lixo deixado nas encostas do rio ou o óleo nas águas provenientes das embarcações que transportam a produção de grãos pelos 1.400 quilômetros da hidrovia Araguaia-Tocantins. LEIA MAIS Sobre Goiás nas págs. 6-12 a 6-14 Texto Anterior: Preço mínimo é de R$ 120 Próximo Texto: História de Aruanã está ligada a presídio Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |