São Paulo, sexta-feira, 18 de agosto de 1995 |
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Florestan morreu de embolia gasosa Missa de 7º dia foi realizada ontem DA REPORTAGEM LOCAL O laudo do IML (Instituto Médico Legal) sobre a autópsia feita no corpo do sociólogo Florestan Fernandes confirma que ele morreu de embolia gasosa (presença indevida de ar no organismo).O documento será entregue hoje ao delegado Eduardo Hallage, que apura as circunstâncias da morte de Florestan. A embolia ocorreu quando o sociólogo se submetia a uma hemodiálise (processo de filtragem do sangue). A Folha apurou que houve negligência na operação do aparelho de hemodiálise. Hallage deverá agora definir de quem foi a responsabilidade pelo erro. A máquina de hemodiálise era operada pela enfermeira Eloísa, que não estava na UTI no momento em que surgiu o problema. Com o laudo, Hallage poderá definir se os médicos que assinaram o primeiro atestado de óbito poderiam ter apontado a "insuficiência múltipla de órgãos" como causa da morte. O laudo, posteriormente modificado pelo IML, foi assinado pelos médicos William Abraão Saad e Paulo Caruso. Saad estava na UTI no momento em que Florestan morreu. Cerca de 300 pessoas estiveram ontem na missa de sétimo dia pela morte de Florestan. A cerimônia foi realizada no Tuca, teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Texto Anterior: Grupo de Lula teme candidatura de Plínio Próximo Texto: PFL procura mascote; Inocêncio fala em leão Índice |
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