São Paulo, sexta-feira, 18 de agosto de 1995
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Indústria de máquinas deve faturar 5% mais; BOLSAS; GERDAU; CATERPILLAR; OTIS; DEMISSÕES

Indústria de máquinas deve faturar 5% mais
Sérgio Magalhães, presidente da Abimaq (associação que reúne os fabricantes de máquinas), disse ontem que o setor deverá crescer 5% este ano. De janeiro a maio de 95, o setor faturou US$ 6,3 bilhões, 7% a mais do que no mesmo período de 94. Para Magalhães, os números dos primeiros cinco meses de 95 mostram que o setor está saindo da crise econômica que viveu nos últimos 30 anos.

BOLSAS - O diretor do Banco Central, Gustavo Franco, disse que o governo não pretende alterar as restrições adotadas na semana passada para os investimentos estrangeiros em Bolsas de Valores. Desde que os investidores estrangeiros foram proibidos de operar com opções (contratos em que se negocia a compra ou venda futura de ações), o mercado especula sobre o afrouxamento da medida.

GERDAU - As vendas do grupo Gerdau caíram 11,4% no primeiro semestre, em comparação com igual período do ano passado. As exportações puxaram a queda, com redução de 46,6% no período. Já as vendas no mercado interno aumentaram 15,8%. No período, o grupo faturou R$ 997,1 milhões. O lucro líquido, de R$ 23,8 milhões, caiu 40,1% em relação ao primeiro semestre de 94.

CATERPILLAR - O Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba (70 km a noroeste de SP), filiado à Força Sindical, aceitou proposta da direção da Caterpillar Brasil de conceder férias ``flexíveis" de uma semana por mês até novembro. O programa começa na segunda-feira. Cerca de 95% dos 2.800 funcionários da indústria de tratores e máquinas pesadas entram em férias por uma semana em agosto.

OTIS - A metalúrgica Elevadores Otis, de São Bernardo (na Grande São Paulo), concordou anteontem em conceder a 675 trabalhadores participação nos lucros da empresa. Cada trabalhador vai receber R$ 1.000, sendo R$ 630 no próximo dia 31 de agosto e R$ 370 (reajustados) no dia 15 de dezembro. Para receber essa quantia, os trabalhadores devem cumprir metas de produção preestabelecidas pela empresa.

DEMISSÕES - O número de demissões dos trabalhadores do setor metalúrgico da região de Campinas (interior de São Paulo) cresceu cerca de 900% entre março e julho deste ano. Em março, o setor tinha média de 40 demissões mensais. Em julho, o número saltou para 400. Os dados foram fornecidos pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, filiado à CUT (Central Única dos Trabalhadores)

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