São Paulo, sexta-feira, 18 de agosto de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
EUA tem déficit de US$ 11,4 bi em junho
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Todos os indícios são de que o déficit total em 1995 será superior ao de 1994, que foi o maior já registrado (U$ 166 bilhões). Para o governo Clinton, que tem feito da questão do comércio exterior uma das suas prioridades, a notícia divulgada ontem é péssima. O presidente anunciou que o desempenho comercial dos EUA vai melhorar, mas os números o têm desmentido. O sucesso da política do Grupo dos Sete (países mais ricos do mundo) para elevar a cotação do dólar diante do iene japonês e do marco alemão vai piorar a situação, segundo analistas. Acredita-se que a importação de automóveis japoneses, que vinha caindo nos últimos três meses por causa da valorização do iene, pode se intensificar de agora em diante. O mau resultado de junho se deu devido à diminuição das exportações dos EUA, não ao aumento de suas importações. O responsável pelo comércio exterior dos EUA, Mickey Kantor, repetiu ontem que as coisas vão mudar ``nos próximos meses". México O México fechou o primeiro semestre de 95 com um superávit de US$ 8,6 bilhões no comércio bilateral com os EUA. Trata-se de um recorde histórico para o México. Entre janeiro e junho, as exportações do México para os EUA cresceram 30,8%, com relação ao mesmo período de 94, e somaram US$ 30,1 bilhões. As importações, por sua vez, diminuíram 4,3%, somando US$ 21,5 bilhões. O comércio bilateral com os EUA representa 75% do volume total do comércio internacional mexicano.No comércio com o Brasil, por exemplo, o México quebrou uma longa tradição superavitária brasileira com um saldo positivo de US$ 149 milhões. Colaborou FLAVIO CASTELLOTTI da Cidade do México Texto Anterior: Não vamos virar o barco em que estamos Próximo Texto: Menem sai em defesa de Cavallo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |