São Paulo, sexta-feira, 18 de agosto de 1995 |
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Mestre zen guia discípulo perdido
PAULO COELHO
Bankei não fez nada. Na semana seguinte, o aluno roubou de novo, mas Bankei o manteve em sua classe. Irritados, os outros escreveram uma petição, exigindo que o ladrão fosse punido. "Como vocês são sábios", disse Bankei, ao ler o pedido. "Sabem o que é certo ou errado. Podem estudar em qualquer outro lugar. Mas esse pobre irmão -que não sabe o que é certo ou errado- só tem a mim para ensiná-lo. E continuarei fazendo isso". Uma torrente de lágrimas purificou o rosto do ladrão. O desejo de roubar havia desaparecido. (Do livro "Histórias da Alma, Histórias do Coração", ed. Pioneira) Texto Anterior: João Gilberto tem medo da gripe Próximo Texto: Eu pagava tudo com acarajé da Dinha! Índice |
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