São Paulo, sábado, 19 de agosto de 1995 |
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FHC canta músicas no Rio
SERGIO TORRES
FHC almoçou em companhia do governador do Rio, Marcello Alencar (PSDB), do ministro do Exército, general Zenildo Lucena, e de cem oficiais da Vila Militar, quase todos lotados em brigadas de pára-quedistas. Ao fim da refeição, FHC teve uma surpresa: teria que cantar com os militares. O improvisado coro coletivo é tradição das solenidades oferecidas pelos pára-quedistas. Ao ser informado do fato, o presidente riu, como se não acreditasse naquilo. Mas, quando recebeu um papel com as letras das músicas, FHC notou que não teria como escapar. O presidente olhou para o governador, mas Alencar começou a cantar assim que a banda militar começou a tocar, não deixando a FHC outra alternativa que não a de acompanhar o coral. Aos brados, foram interpretadas as canções ``Dragões do Ar", ``Irmãos do Condor", ``Canção da Aviação de Transporte de Carga", ``Eterno Herói" e ``Lili Marlene" -esta última a única que FHC demonstrou conhecer. Ele acompanhou o ritmo batendo as mãos em uma taça na mesa. Antes do almoço, FHC assistiu, na Vila Militar, a manobras de tropas em simulação de combates, evoluções de aviões e saltos. Um dos pará-quedistas chamou a atenção de FHC. Era um cão pastor alemão, que saltou a 1.000 m de altitude e caiu no alvo. (ST) Texto Anterior: FHC estuda reajuste de 20% para militares ;Abono Próximo Texto: Presidente diz que o projeto sobre desaparecidos não extrapola anistia Índice |
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