São Paulo, domingo, 20 de agosto de 1995
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Economista realiza duas cirurgias e evita cegueira

Almiro Esteves tinha doença que acentuava curvatura do órgão

JAIRO BOUER
ESPECIAL PARA A FOLHA

O economista Almiro Esteves Júnior, 48, só enxerga hoje graças a dois transplantes de córnea realizados em 1978 e 1982.
Almiro tinha visão normal até os 15 anos, quando começou a ter dificuldades visuais e procurou um oftalmologista. O diagnóstico foi ceratocone -deformidade progressiva da córnea que pode levar à cegueira.
``Com o passar do tempo, eu enxergava cada vez menos. Não podia mais guiar e via os objetos totalmente deformados."
Durante algum tempo, o economista conseguiu uma correção parcial da sua visão com o auxílio de lentes de contato rígidas.
``Mas a curvatura de uma das córneas ficou tão acentuada que a lente mal parava no olho."
Em 1975, Almiro se inscreveu no Banco de Olhos e, três anos depois, foi chamado para o primeiro transplante. ``Foi um susto ter que correr para o hospital de uma hora para outra."
A recuperação, na época, foi lenta. Almiro permaneceu em casa por quase três meses.
``Dois anos depois, a curvatura da minha outra córnea aumentou muito e ela se rompeu. Fiquei sem visão nesse olho por mais uns dois anos, até conseguir o segundo transplante. (JB)

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