São Paulo, domingo, 20 de agosto de 1995 |
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`Operação Uruguai' foi em 92
EDUARDO BELO
O artífice da operação, o secretário particular de Collor, Claudio Vieira, tentava comprovar que obteve no Uruguai empréstimo de US$ 3,75 milhões para a campanha eleitoral, os quais teriam sido convertidos em 318 kg de ouro, adquiridos junto a Turner. A intenção era provar que as despesas de Collor, muito acima de seus rendimentos, não eram custeadas pelo empresário Paulo César Farias, o PC, e sim pelo empréstimo. Fracassou. Turner foi processado pela Justiça por remessa ilegal de divisas. Condenado a três anos e quatro meses de prisão, entrou com recurso, ainda não julgado. Em 1993, Turner foi acusado de forjar operações artificiais com ações da Telebrás. A Comissão de Valores Mobiliários o absolveu. Turner não foi condenado em última instância nos seis processos a que está submetido. Dois deles têm recurso em fase de análise pela Justiça Federal. (EB) Texto Anterior: Najun Turner volta à cena com `Disk-900' Próximo Texto: `Falo sobre risco de operação em dólar' Índice |
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